Uma Bruxa

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STORY FROM THE BOOK: QUEM ROUBOU MEU BOLO?
Uma Bruxa

quem_roubou_meu_boloUma bruxa! Quando minha mãe estava fazendo o bolo, pediu que eu buscasse na casa de uma vizinha um pouco de extrato de baunilha. Eu não queria ir, porque todos dizem que essa vizinha é, na verdade, uma bruxa! Porém, eu queria muito comer esse bolo, então, eu fui lá e bati na porta. Ninguém atendeu, mas eu vi que, na janela da cozinha, havia alguns frascos de vidro. Um deles tinha cheiro de baunilha, então, eu o peguei e o levei para minha mãe.

Quando a vizinha voltou, a bruxa, ela percebeu que seu frasco mágico tinha sumido. Sim, mágico! Ficou desesperada e começou a procurá-lo por toda a parte. Esse frasco era muito importante, porque ele continha uma poção mágica de levitação. Isso significava que aquilo que minha mãe pôs no bolo, não era baunilha!

O frasco não estava dentro de casa, então, a bruxa começou a procurar no jardim. De repente, ela olhou para o chão e viu que as formigas estavam flutuando! Foi seguindo a trilha das formigas voadoras, até ouvir um gato miando. Era o seu gato preto, o qual também levitava. Continuou seguindo o caminho e viu que, em frente à minha casa, outros insetos e animais também estavam voando. O carteiro, que tinha chegado para entregar uma carta, logo, também estava levitando, a uns dois metros acima do chão, gritando em desespero! Parecia uma convenção de iogues malucos.

A bruxa correu até a porta dos fundos, entrou na cozinha da minha casa, viu o bolo, e entendeu tudo. O bolo quente estava exalando a poção mágica pelo ar, e todos os seres que cheiraram essa essência, começaram a levitar.

Por fim, a bruxa pensou em jogar o bolo fora. Mas, isso não daria certo, pois o bolo continuaria exalando a poção mágica. Então, a única solução foi comê-lo. Comeu o bolo todo, porém, era muita poção e nem mesmo ela conseguiu suportar o poder da poção. Quando saiu para o jardim, começou a subir e subir. Foi parar lá nas nuvens e acho que só conseguiu voltar uma semana depois. Ainda bem que eu não comi o bolo!

FIM
(Número Onze)

by Ian Costabile
from the book
QUEM ROUBOU MEU BOLO?

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